Era
um fim da tarde outonal, frescota e de aragem equivalente, e o sol já só se
escoava p’la abertura entre prédios que a linha de caminho de ferro abria na
avenida.
Não
sei que fazia ela ali, na pedra fria: se descansava de um dia de estudante, se
esperava alguém que viesse parquear a moto, se apenas aproveitava o restava de
sol.
Mas
sei o que tinha entre mãos, passados que seriam talvez mais de dois capítulos: “Os
Maias”, drapejando ao vento, síncronos com o cabelo.
Bonito
de ver e proibido de interromper, muito naturalmente.
By me
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