Contam-se p’los
dedos de uma mão quantas foram as vezes que discuti a quantia em dinheiro a
pagar por um bem ou serviço.
A minha abordagem é
que ou bem que vale o que pedem ou bem que não vale; e ou bem que o quero ou
bem que não o quero. Mas não discuto.
Agora por uma fotografia…
bem, por uma fotografia faço um mercador de tapetes orientais parecer um
aprendiz no que a discutir concerne.
Se a quero fazer
insisto, discuto, argumento, peço quase que rogo, proponho opções de negócio…
enfim, não desisto.
Esta fotografia,
que as condições de luz quase que a transformava num fiasco, foi renhida de
conseguir. Mas eu tinha um trunfo com o que joguei: um cigarro que ele queria e
o não ficar atrás de uma amiguinha que tinha acabado de alinhar no negócio. Que
um cigarro por uma fotografia dos olhos não é comum. Mais p’ra mais se aliada a
argumentações e conceitos meio desconcertantes vindos de um cota.
Venci mas não sei
se p’la cobiça do cigarro se p’la inveja. Talvez que mesmo p’lo cansaço.
By me
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