É um agnóstico que o diz: os conceitos de
base da esmagadora maioria das religiões são bons!
Amarmo-nos uns aos outros, praticar o bem,
apoiar os necessitados, prover ao bem-estar da comunidade… tudo isto é bom e
recomenda-se.
As falhas que existem não estão nos
conceitos: estão nas práticas.
São os extremistas ou radicais, não importa
a religião ou a roupa que usam, que destroem esses conceitos, transformando o
que é bom de raiz em coisas odiosas e maléficas!
O mesmo se pode dizer da Europa.
O conceito de base é bom e recomenda-se: a
união dos países e povos, a ajuda recíproca, a abolição de fronteiras a bens e
pessoas… a liberdade e sã convivência, no respeito pelas individualidades
culturais e tirar de cada uma delas as vantagens para o colectivo.
É a falta de respeito de uns para com
outros, o desejo desmedido de poder e o desprezo pelos diferentes desde que não
sejam economicamente proveitosos que faz com que a União Europeia se tenha
transformado num triturador de povos às mãos de um ou dois que encontram nos
demais os fornecedores de mão d’obra barata e consumidores inveterados dos seus
produtos.
Fará sentido, entendo eu, manter a união
enquanto projecto colectivo e prenhe de objectivos válidos e bons.
Mas expurgar dos centros de decisão aqueles
que dela fazem a mesa onde comem, deixando apenas migalhas aos restantes.
Imagem: algures da net
By me
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