domingo, 12 de julho de 2015

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Lembrei-me agora mesmo de mais um motivo para simpatizar com os governantes gregos: o estarmos irmanados na informalidade das roupas.

Aquando da recepção que Mário Soares, na qualidade de presidente da república, fez no palácio de Belém ao papa João Paulo II, em 1991, eu estive lá também, em serviço, cumprindo a minha parte na sala onde trocaram presentes. Perante todas aquelas câmaras e para todo o mundo.
De todos os que estivemos ali, só dois não usavam fato e gravata: o papa e eu.

Os meus chefes nunca me perdoaram a ousadia. Não sei se terão dito alguma coisa a João Paulo II.
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