Lembrei-me agora mesmo de mais um motivo
para simpatizar com os governantes gregos: o estarmos irmanados na
informalidade das roupas.
Aquando da recepção que Mário Soares, na
qualidade de presidente da república, fez no palácio de Belém ao papa João Paulo
II, em 1991, eu estive lá também, em serviço, cumprindo a minha parte na sala
onde trocaram presentes. Perante todas aquelas câmaras e para todo o mundo.
De todos os que estivemos ali, só dois não
usavam fato e gravata: o papa e eu.
Os meus chefes nunca me perdoaram a ousadia.
Não sei se terão dito alguma coisa a João Paulo II.
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