Já o disse uma
quantas vezes e irei repetir-me, mesmo que por outras palavras.
Tenho para mim que
em termos pedagógicos o conceito de número de ouro e regra de ouro só deveria
ser apresentado a alunos e formandos numa fase final da aprendizagem.
Isto porque a sua
aplicação, sendo importante, não se sobrepõe a outras questões de composição.
Como o equilíbrio de massas, cores e luzes, a importância relativa dos
elementos, as linhas reais ou imaginárias existentes…
Na prática, e em
tudo estando proporcionado, acabaremos por encontrar o número de ouro ali
representado. Uma consequência, não uma causa.
Mas começando a
formação ou ensino ou aprendizagem com uma fórmula, que ainda por cima é bem gráfica
e facilmente aplicável, leva muito tempo (no caso de gente com pouca
sensibilidade, uma eternidade) a que os demais aspectos sejam interiorizados e
usados com satisfação por quem aprende e vê o trabalho final.
A regra dos terços
é, assim, e para além de ser uma mentira o seu uso universal, uma ferramenta de
composição que pode ser castrante no processo criativo.
Abaixo as regras
instituídas! Viva a liberdade criativa!
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