Olhando para o universo da fotografia, quer
seja nos álbuns guardados nas gavetas, quer nas que estão penduradas nas
paredes, expostas nas secretárias, no segredo dos smartphones ou divulgadas em
revistas ou nas redes sociais, confirma-se aquilo que ouvi um dia a uma
motorista de táxi:
Quando ris, o mundo ri contigo, quando
choras, choras sozinho.
Alguém que, num futuro distante, queira
estudar a humanidade dos últimos 150 anos, constatará que se viveu numa época
feliz, risonha e abundante.
Que ninguém faz uma selfie ou retrata um
familiar, ou mesmo encomenda o trabalho de um fotógrafo, em momentos de
tristeza, de dor ou de choro.
Uma mera estatística a título de exemplo:
quantas fotografias conhecem de um funeral?
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