sábado, 18 de julho de 2015

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Olhando para o universo da fotografia, quer seja nos álbuns guardados nas gavetas, quer nas que estão penduradas nas paredes, expostas nas secretárias, no segredo dos smartphones ou divulgadas em revistas ou nas redes sociais, confirma-se aquilo que ouvi um dia a uma motorista de táxi:
Quando ris, o mundo ri contigo, quando choras, choras sozinho.
Alguém que, num futuro distante, queira estudar a humanidade dos últimos 150 anos, constatará que se viveu numa época feliz, risonha e abundante.
Que ninguém faz uma selfie ou retrata um familiar, ou mesmo encomenda o trabalho de um fotógrafo, em momentos de tristeza, de dor ou de choro.


Uma mera estatística a título de exemplo: quantas fotografias conhecem de um funeral?
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