O título seria,
eventualmente, atractivo:
“Portugal pode tornar-se
num dos primeiros países da Europa a ter uma deputada transexual”
Surge no Diário de
Notícias e o texto conta-nos quem é, qual o partido pelo qual concorre ao
Parlamento, por que círculo eleitoral, junto com quem e qual a outra excepção
na Europa.
Digo que seria
atractivo porque não é de todo importante qual a sexualidade ou identidade
sexual dos deputados. Tal como não é importante a cor da pele ou a sua fé
religiosa.
Dar relevo político
ou jornalístico a esta característica de um candidato a deputado é discriminar
essa pessoa, ainda que possa ser uma discriminação positiva. É dar importância
a essa faceta quando o que importa num deputado é a sua capacidade de legislar
e representar os cidadãos que o elegem.
Se para
representar condignamente cidadãos no Parlamento haverá que lá haver pessoas
com essas mesmas características, nesse caso quero que lá estejam também Agnósticos,
Acratas, Fotógrafos, Escritores, Ciganos, Pretos, Canhotos, Paraplégicos, Órfãos
e (porque não?) Polígamos.
Ora batatas!
Abaixo a discriminação e viva a poligamia!
By me
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