Certo! Esta
fotografia é um fiasco, fotograficamente falando! É verdade que sim e fui eu
que a fiz.
Mas, e isso não
serve de desculpa, não tinha comigo outra que não a minha “pobre” maquininha de
bolso e ela nunca se deu bem nestas condições de luz.
Feita a ressalva,
resta explicar porque me arrisquei a fazer algo que sabia de antemão que seria
abaixo ou no limiar do sofrível.
Em chegando à
estação do meu bairro, mesmo no limite da luz solar, oiço o que me parecia ser
uma festa de rua. E era, ainda que não aquele tipo de festa que eu imaginava.
Com percussão e
cordas, um grupo de mais de uma dúzia de jovens, como estes, confrontavam quem
chegava com este cartaz, bem como com um outro em que desafiavam quem vinha do
trabalho para um sorriso. Em troca, uma prenda.
Mesmo que não
houvesse prenda, o desafio era mais que tentador. Ofereci-lhes o meu mais
cordial sorriso, entrecortado com uma bem audível “olá!”
E fui brindado com
um coro de mais um “brinde!”, acompanhado de um saquinho atado, com laçarote.
No seu interior, três rebuçados, um panfleto impresso a cores e um outro
fotocopiado.
Tratava-se da
divulgação de uma igreja cristã não “romana”, aqui no bairro.
Não sabiam eles
que faço questão que várias vezes ao dia faça alguém sorrir, com os meus
dixotes ou respostas incomuns. Com a desvantagem de não dar prendas (não
tenciono provar os rebuçados) mas a vantagem de não sugerir a frequência de um
templo.
Espero que
consigam pôr gente a sorrir, que melhor que o fazer é conseguir que alguém o
faça.
Texto e imagem: by
me
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