Giro, mas giro a
valer, é verificar que agora se fala à brava da maçonaria.
As sociedades
ditas “secretas”, sejam-no ou não, sempre atrapalharam o comum dos mortais,
principalmente porque não sabem o que por lá se passa.
E atribuem-lhes
poderes sobrenaturais ou demoníacos. O atavismo dos bruxos e das missas negras.
Também giro, mas
giro mesmo, é constatar que se deixou de falar nas influências e acontecimentos
dos clubes de futebol. E não nos enganemos: os grandes cá da nossa terra têm
mais sócios e simpatizantes com poder na sociedade que as lojas maçónicas;
conseguem, com os eventos que provocam – negócios, negociatas, muitos milhões
envolvidos, questões de justiça e afins – pôr boa parte da população a falar
disso e desviar atenções de outros acontecimentos e decisões bem mais
importantes.
Mas que ninguém caia
na patetice, como eu caí, de fazer comparações entre os dois tipos de associações:
envolver o Benfica, o Porto ou o Sporting nestas teias escuras é levar uma
corrida em osso, ser insultado e, insistindo, quase passar a vias de facto.
E agora vou ali à
loja maçónica, perdão, ali à loja do clube, perdão, ali à loja da esquina
comprar pão. E o pior que me pode acontecer é ele vir queimado ou estar lá um
cliente mal-acordado e mal-humorado.
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