As coisas são como são!
Morreram doze. Morreram cento e quarenta e
oito.
Uns foram aqui, quase à porta, no centro da
Europa. Outros lá, quase no meio de África.
Uns eram adultos, responsáveis pelas suas atitudes
e decisões. Outros eram jovens, muitos abaixo da maioridade.
Uns escreveram e criticaram uma religião,
outros apenas tinham uma fé.
O que diferenciou então uns de outros nos
media?
Que uns eram jornalistas, os outros
ilustres anónimos.
Saiba-se, assim, que é muito mais grave pôr
em causa a liberdade de expressão que a liberdade de religião.
Pelo menos é a interpretação possível
perante a forma como os media e os políticos reagiram ao massacre de Paris e ao
massacre no Quénia.
O quarto poder é terrível, corporativista e
não democrático.
E o comum do cidadão, que age e reage em
função de uma fé cega que tem nos media, vai por arrastamento, sem mesmo
ponderar de que forma está a ser manipulado.
By me
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