“Pergunto-me porque
me vou dando ao trabalho de colocar em grupos de fotografia pensamentos sobre
fotografia e imagens a eles referentes.
Os grupos de
fotografia nas redes sociais são interpretados pela quase totalidade dos seus
membros como galerias públicas do que fazem, ficando completamente de parte a
interacção entre os membros, quer seja no concordar quer seja no discordar do
que é dito.
Faz sentido que
entre gente que se conhece quase que apenas pela virtualidade da net exista
alguma “etiqueta” e que se evite ferir susceptibilidades. Afinal, as redes
sociais existem mais para diversão que outra coisa.
Mas são coisas bem
diferentes, a “agressão” de ideias e o debate de ideias.
E nos grupos o
debate é coisa que não existe.
Neste grupo de
fotografia, tal como noutros, tenho vindo a colocar textos ilustrados ou
fotografias comentadas sobre fotografia. Uns melhores, outros bem fraquitos, uns
de consenso geral, outros bem polémicos, a roçar quase o “insulto” à actividade
fotográfica.
O resultado entre
os membros é… nulo. Nem contestação, nem complemento ou acréscimo, nem concordância…
Nada!
O que me leva a
perguntar qual o papel do que vou colocando naquilo que aparenta ser uma
galeria colectiva de egos fotográficos.
Tal como me
questiono se valerá a pena continuar a fazê-lo.”
Na imagem, aquilo
que me pareceu ser, por breves segundos, um ovni. E que, depois de observar o
que tinha feito com a minha Pentax K7 e Soligor 200mm constatei que mais não é
que um candeeiro aqui da minha rua.
By me
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