Chegaram quando eu
cheguei. E abordei-os quando se afastavam do carro recém-estacionado.
“Boas tardes. Se
os senhores precisarem, eu posso ajudar a que adquiram as características físicas
que justifiquem o estacionarem o carro num lugar reservado a deficientes.
Quando não, posso sugerir que o coloquem num dos vários outros locais livres
que aqui estão?”
Olharam para mim com
os olhos muito abertos, olharam para o carro e para a placa bem visível, olharam
um para o outro e, sem palavra, ele entrou e mudou o local de estacionamento.
Ficámos sentados
em cantos opostos do restaurante de fast-food em cujo parque de estacionamento este
episódio aconteceu.
A mocinha que me
atendeu ao balcão, que já me conhece faz tempo, também nada disse, mas o seu
sorriso e piscar de olho foram eloquentes.
By me
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