sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Modos de ver (ou de estar)




Nunca pertenci à mocidade portuguesa. Quando tive idade para tal já não era “obrigatório” e os meus pais tiveram o bom-senso de me não inscrever.
Tal como nunca pertenci aos pioneiros. Quando começaram a surgir já eu tinha idade para dizer que “disciplina politisada não obrigado”.
O mesmo se aplica aos escuteiros.
O espírito de grupo, a solidariedade, o respeito pela natureza e pelo próximo aprendi-o na convivência doméstica, no relacionar-me com os colegas, companheiros, camaradas, cidadãos, com quem me fui cruzando ao longo da infância, adolescência e idade adulta. Nunca necessitei de doutrinas políticas ou religiosas para tal!
E, no meio de tudo o que aprendi e que me fez aquilo que sou, uma regra me tem orientado: “Fazer o bem sem olhar a quem”.
Claro que não há regras cegas e excluo aqueles que assumidamente me fizeram mal. Porque, que diabo, não sou santo!
Quanto aos outros, conhecidos ou não, trato-os por igual, procurando que aquilo que faço seja igualitário e para além de alguma “alergia de pele” que possa ter.
É que trocar é um negócio; partilhar também, noutra escala. Já o dar (ou dar-se)…

By me 

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