sexta-feira, 16 de novembro de 2012




Temos sabido – em primeira mão porque lá estivemos, porque no-lo contaram ou porque vimos nos jornais ou TVs – de que forma o povo Português se tem vindo a indignar e a manifestar essa mesma indignação.
E temos visto ou sabido de que forma essa contestação tem vindo a subir de tom.
Tal como temos visto ou sabido as respostas do poder – político ou policial – a essas contestações.
Sabemos que as forças policiais ainda não esgotaram os seus recursos. Por exemplo, ainda não vi ou soube da utilização de gás lacrimogéneo ou de canhões de água. Que sabemos existirem.
Mas também sabemos, porque o sentimos na pele ou porque o ouvimos dos conhecidos, que o tom de contestação não atingiu, nem de longe, o limite que pode atingir.
Pergunto-me onde estarão nessa altura os que hoje dizem, para as canetas e objectivas, que não é admissível o quebrar da ordem pública. Quando são eles mesmos que criam as condições para isso.
Quando um dia os portões forem atravessados de fora para dentro, que dirão eles do que ficar escorrendo nas escadas?
Que comam brioches?

By me

Sem comentários: