sábado, 17 de novembro de 2012

Misturas




Giro, giro, é ver como os extremos se tocam, mesmo que pela calada da noite, enfrentando-se no anonimato das paredes públicas.
Gosto deste tipo de escritos, onde a lata se cruza com a escova de arame, o jovem na clandestinidade se cruza com o tipo do cassetete, e em que não é possível manter por muito tempo uma parede à margem dos protestos.
Tão ou mais interessante que isso é ver como as ideias se misturam, sem solidez nem aprofundamento.
Tanto uns como outros deveriam ouvir algumas palestras bem organizadas ou ler algumas obras seleccionadas para que soubessem, com rigor, que ideias defendem e quais as suas consequências.
Que o anarquismo organizado nunca será anarquismo e que a “raça ariana” é tão pura quanto o café que compro ali na esquina.
Seja como for, viva a liberdade de expressão! E não creio que os municípios, mesmo com novas leis, consigam controlar os desabafos pintados. Políticos, étnicos, territoriais ou amorosos.

By me 

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