Giro, giro, é ver
como os extremos se tocam, mesmo que pela calada da noite, enfrentando-se no
anonimato das paredes públicas.
Gosto deste tipo
de escritos, onde a lata se cruza com a escova de arame, o jovem na
clandestinidade se cruza com o tipo do cassetete, e em que não é possível
manter por muito tempo uma parede à margem dos protestos.
Tão ou mais
interessante que isso é ver como as ideias se misturam, sem solidez nem
aprofundamento.
Tanto uns como
outros deveriam ouvir algumas palestras bem organizadas ou ler algumas obras
seleccionadas para que soubessem, com rigor, que ideias defendem e quais as
suas consequências.
Que o anarquismo
organizado nunca será anarquismo e que a “raça ariana” é tão pura quanto o café
que compro ali na esquina.
Seja como for,
viva a liberdade de expressão! E não creio que os municípios, mesmo com novas
leis, consigam controlar os desabafos pintados. Políticos, étnicos,
territoriais ou amorosos.
By me
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