É a única
palavra que me vem à cabeça para descrever o que assisti: granel.
É que foi um
verdadeiro granel (também poderia usar pandemónio, mas granel é mais popular) o
que aconteceu nesta movimentada avenida da zona oriental de Lisboa, num fim de
tarde.
Operação stop, com
talvez uma dúzia de agentes de trânsito da PSP, carros patrulha, motos, pinos
vermelhos a reduzir de três para uma faixa de rodagem… E, de quando em vez, lá
faziam sinal a uma viatura para encostar.
Tinha eu tempo
depois de uma jornada de trabalho e deixei-me ficar a ver. E a apostar sobre
que carro seria mandado parar. Uns 45 minutos, bem medidos, incluindo o tempo
de fotografar. Tempo suficiente para que alguns agentes achassem que eu poderia
ser alvo de chacota e tivessem praticado da sua linguagem assaz incisiva.
No entanto, no
tempo que ali estive, bem como no que antecedeu a minha chegada, não houve
oportunidade para descobrirem que mais acima de onde estavam existe uma paragem
de autocarro e cujo recorte para que possam parar estava ocupado com carros
particulares. Uns estacionados, outros apenas parados. Apesar do sinal que
impede uma coisa e outra bem visível no candeeiro.
Suponho que a
fiscalização e as multas imediatas serão bem mais rentáveis que as de
estacionamento indevido, que podem demorar meses a cobrar, se não forem
contestadas.
Fica o registo e a
nota: nunca digam que a polícia anda na caça à multa! Que, se assim fosse,
teriam uns valente milhares por dia, só em passeios, paragens de autocarro e
passadeiras de peões.
By me
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