segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Granel!




É a única palavra que me vem à cabeça para descrever o que assisti: granel.
É que foi um verdadeiro granel (também poderia usar pandemónio, mas granel é mais popular) o que aconteceu nesta movimentada avenida da zona oriental de Lisboa, num fim de tarde.
Operação stop, com talvez uma dúzia de agentes de trânsito da PSP, carros patrulha, motos, pinos vermelhos a reduzir de três para uma faixa de rodagem… E, de quando em vez, lá faziam sinal a uma viatura para encostar.
Tinha eu tempo depois de uma jornada de trabalho e deixei-me ficar a ver. E a apostar sobre que carro seria mandado parar. Uns 45 minutos, bem medidos, incluindo o tempo de fotografar. Tempo suficiente para que alguns agentes achassem que eu poderia ser alvo de chacota e tivessem praticado da sua linguagem assaz incisiva.
No entanto, no tempo que ali estive, bem como no que antecedeu a minha chegada, não houve oportunidade para descobrirem que mais acima de onde estavam existe uma paragem de autocarro e cujo recorte para que possam parar estava ocupado com carros particulares. Uns estacionados, outros apenas parados. Apesar do sinal que impede uma coisa e outra bem visível no candeeiro.
Suponho que a fiscalização e as multas imediatas serão bem mais rentáveis que as de estacionamento indevido, que podem demorar meses a cobrar, se não forem contestadas.
Fica o registo e a nota: nunca digam que a polícia anda na caça à multa! Que, se assim fosse, teriam uns valente milhares por dia, só em passeios, paragens de autocarro e passadeiras de peões.

By me 

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