quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que não conheces não cuides que sabes bem




Fui agredido!
Uma daquelas situações rocambolescas que não lembram ao diabo mais velho, mas que, volta e meia, me acontecem.
E se por vezes tenho o nariz comprido e quase que mereço o que sucede, desta feita sou tão inocente quanto um recém nascido.
Uma rixa de rua, eu à distância para atravessar a rua, começam eles a perseguir um deles na minha direcção e o último dos perseguidores, que vinha armado com um stick de hóquei em campo, ao passar por mim, arreia-me. Mal tive tempo de dizer que não era comigo e de proteger a cabeça!
Resultado: uma mão partida, felizmente que sem grandes dores, mas com o incómodo de ter que tudo fazer só com a mão direita.
Sendo certo que não adianta chorar sobre leite derramado, o melhor mesmo é tirar partido das circunstâncias e aprender com o que vamos vivendo. Se possível com algum bom-humor.

No local compareceram vários carros de polícia, preparados para o que desse e viesse.
Tomaram nota dos depoimentos – meu, da vítima da rixa e de testemunhas do ocorrido – e segui de táxi para o hospital mais próximo. No caso, o de Santa Maria.
Fui admitido de imediato para um primeiro curativo e só depois tratei da minha inscrição formal.
Tudo se conta dos hospitais e dos serviços que lhe estão associados. Muito com razão! E disso tenho para contar.
Mas também tenho para contar que, menos de dois minutos após a inscrição, onde disse que tinha sido vítima de agressão, tinha um simpático e solícito agente da PSP a perguntar-me sobre o que tinha passado. Não se tratou de uma “inquirição” mas tão só o saber se precisaria eu de ajuda policial.
De todos os contactos que tive com agentes desta corporação a propósito deste incidente, só posso dizer bem de todos os elementos, na solicitude, simpatia e até na conversa fiada que fui provocando.
E hoje, ao apresentar queixa formal na esquadra, fiquei a saber que já estão identificados como suspeitos dois deles e fui convidado a ir fazer um reconhecimento por fotografia na Judiciária.
O Tuga tem a mania de de tudo dizer mal. Entenda-se que muitas vezes não tem razão e que só mesmo passando por elas se pode falar com conhecimento de causa.

By me

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