Fui agredido!
Uma daquelas
situações rocambolescas que não lembram ao diabo mais velho, mas que, volta e
meia, me acontecem.
E se por vezes
tenho o nariz comprido e quase que mereço o que sucede, desta feita sou tão
inocente quanto um recém nascido.
Uma rixa de rua,
eu à distância para atravessar a rua, começam eles a perseguir um deles na
minha direcção e o último dos perseguidores, que vinha armado com um stick de hóquei
em campo, ao passar por mim, arreia-me. Mal tive tempo de dizer que não era
comigo e de proteger a cabeça!
Resultado: uma mão
partida, felizmente que sem grandes dores, mas com o incómodo de ter que tudo
fazer só com a mão direita.
Sendo certo que não
adianta chorar sobre leite derramado, o melhor mesmo é tirar partido das
circunstâncias e aprender com o que vamos vivendo. Se possível com algum
bom-humor.
No local
compareceram vários carros de polícia, preparados para o que desse e viesse.
Tomaram nota dos
depoimentos – meu, da vítima da rixa e de testemunhas do ocorrido – e segui de táxi
para o hospital mais próximo. No caso, o de Santa Maria.
Fui admitido de
imediato para um primeiro curativo e só depois tratei da minha inscrição
formal.
Tudo se conta dos
hospitais e dos serviços que lhe estão associados. Muito com razão! E disso
tenho para contar.
Mas também tenho
para contar que, menos de dois minutos após a inscrição, onde disse que tinha
sido vítima de agressão, tinha um simpático e solícito agente da PSP a
perguntar-me sobre o que tinha passado. Não se tratou de uma “inquirição” mas tão
só o saber se precisaria eu de ajuda policial.
De todos os
contactos que tive com agentes desta corporação a propósito deste incidente, só
posso dizer bem de todos os elementos, na solicitude, simpatia e até na
conversa fiada que fui provocando.
E hoje, ao
apresentar queixa formal na esquadra, fiquei a saber que já estão identificados
como suspeitos dois deles e fui convidado a ir fazer um reconhecimento por
fotografia na Judiciária.
O Tuga tem a mania
de de tudo dizer mal. Entenda-se que muitas vezes não tem razão e que só mesmo
passando por elas se pode falar com conhecimento de causa.
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