sábado, 11 de fevereiro de 2012

A dificuldade da ilustração




A situação contada tem quase dois anos, tal como a imagem. Mas porque creio que coisas há que são intemporais, aqui fica de novo:

Soube do artigo porque alguém mo enviou. E, de imediato, achei-o suficientemente interessante para o partilhar na web. Faltava-me, entretanto, a imagem para o ilustrar. Excluindo a cara de alguém ou algum símbolo menos próprio, que poderia eu usar?
Sendo que várias cabeças pensam melhor que uma só, fiz como que uma espécie de sondagem por entre os meus companheiros e companheiras de trabalho, pedindo-lhes que falassem sobre a primeira imagem que se lhes surgia perante uma dada expressão. E usei a referida no texto.
Interessantérrimo! Fiquei a saber quais os ódios de estimação que por lá grassam, tanto internos como externos, bem como umas expressões extra da língua portuguesa que desconhecia.
No entanto, quando de seguida esclareci que não queria uma pessoa mas um objecto ou situação como resposta, fiquei tão a zeros como antes. Melhor, fiquei a saber que, para ilustrar a expressão em causa, só mesmo a cara de alguém, e bem definida.
Mas, como não era o que eu queria, e melhor não me lembrei, fica um símbolo de agrado sobre a ideia geral do artigo. Bem como a sugestão para que cada um de vós pense numa cara e numa data que corresponda ao artigo, mas na realidade nacional.

O artigo, lido no jornal “Correio da Manhã”:

Sindicalista argentino propõe "Dia do Filho da P..."
O sindicalista Luis D'Elia sugeriu que os argentinos passem a celebrar o 'Dia do Filho da P...' a 2 de Agosto, data do nascimento do ex-ditador Jorge Rafael Videla, que enfrenta vários processos por crimes de lesa-humanidade.
"Na Argentina, sobretudo na década de 90, houve um monte de filhos da p...: (os ex-presidentes Carlos) Menem, (Eduardo) Duhalde e (Fernando) de la Rúa, o ex-ministro Domingo Cavallo... Poderia nomear 150, 200 filhos da p...", afirmou o sindicalista.
D'Elía, que dirige um sindicato de desempregados próximo da família Kichner, também considerou o ex-presidente Néstor (2003/2007), marido da actual Chefe de Estado, Cristina, "um filho da p..., mas no bom sentido".
"Kirchner caracterizou-se por ter aberto uma nova etapa, por ter criado quatro milhões de novos postos de trabalho", disse. "Por isso digo que é o nosso filho da p.... É um duro que pôs as suas qualidades ao serviço do povo", concluiu o sindicalista conhecido pelas suas críticas a Israel e pelas posições próximas da Venezuela e do Irão.

 Texto e imagem: by me

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