A situação contada
tem quase dois anos, tal como a imagem. Mas porque creio que coisas há que são
intemporais, aqui fica de novo:
Soube do artigo
porque alguém mo enviou. E, de imediato, achei-o suficientemente interessante
para o partilhar na web. Faltava-me, entretanto, a imagem para o ilustrar.
Excluindo a cara de alguém ou algum símbolo menos próprio, que poderia eu usar?
Sendo que várias
cabeças pensam melhor que uma só, fiz como que uma espécie de sondagem por
entre os meus companheiros e companheiras de trabalho, pedindo-lhes que
falassem sobre a primeira imagem que se lhes surgia perante uma dada expressão.
E usei a referida no texto.
Interessantérrimo!
Fiquei a saber quais os ódios de estimação que por lá grassam, tanto internos
como externos, bem como umas expressões extra da língua portuguesa que
desconhecia.
No entanto, quando
de seguida esclareci que não queria uma pessoa mas um objecto ou situação como
resposta, fiquei tão a zeros como antes. Melhor, fiquei a saber que, para
ilustrar a expressão em causa, só mesmo a cara de alguém, e bem definida.
Mas, como não era
o que eu queria, e melhor não me lembrei, fica um símbolo de agrado sobre a
ideia geral do artigo. Bem como a sugestão para que cada um de vós pense numa
cara e numa data que corresponda ao artigo, mas na realidade nacional.
O artigo, lido no
jornal “Correio da Manhã”:
Sindicalista
argentino propõe "Dia do Filho da P..."
O sindicalista
Luis D'Elia sugeriu que os argentinos passem a celebrar o 'Dia do Filho da
P...' a 2 de Agosto, data do nascimento do ex-ditador Jorge Rafael Videla, que
enfrenta vários processos por crimes de lesa-humanidade.
"Na Argentina,
sobretudo na década de 90, houve um monte de filhos da p...: (os ex-presidentes
Carlos) Menem, (Eduardo) Duhalde e (Fernando) de la Rúa, o ex-ministro Domingo
Cavallo... Poderia nomear 150, 200 filhos da p...", afirmou o
sindicalista.
D'Elía, que dirige
um sindicato de desempregados próximo da família Kichner, também considerou o
ex-presidente Néstor (2003/2007), marido da actual Chefe de Estado, Cristina,
"um filho da p..., mas no bom sentido".
"Kirchner
caracterizou-se por ter aberto uma nova etapa, por ter criado quatro milhões de
novos postos de trabalho", disse. "Por isso digo que é o nosso filho
da p.... É um duro que pôs as suas qualidades ao serviço do povo",
concluiu o sindicalista conhecido pelas suas críticas a Israel e pelas posições
próximas da Venezuela e do Irão.
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