Já não têm porta. Já
não são pintadas de amarelo com risquinhas vermelhas. Já não têm aquela ranhura
onde se colocavam as moedas, que iam caindo à medida do preço da chamada. Também
já não tocam nem recebem chamadas para fazermos partidas a quem passa. E já não
permitem a confidencialidade de um telefonema, que agora é tudo aberto e ao alcance
dos ouvidos de quem está por perto.
As cabines telefónicas,
hoje, são uma espécie em vias de extinção. E estas, de madeira e vidrinhos,
creio que já só existem para turista ver. À prova de vandalismo mas também à
prova de romantismo.
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