quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A cabine




Já não têm porta. Já não são pintadas de amarelo com risquinhas vermelhas. Já não têm aquela ranhura onde se colocavam as moedas, que iam caindo à medida do preço da chamada. Também já não tocam nem recebem chamadas para fazermos partidas a quem passa. E já não permitem a confidencialidade de um telefonema, que agora é tudo aberto e ao alcance dos ouvidos de quem está por perto.
As cabines telefónicas, hoje, são uma espécie em vias de extinção. E estas, de madeira e vidrinhos, creio que já só existem para turista ver. À prova de vandalismo mas também à prova de romantismo.

By me

Sem comentários: