sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Só para que se não esqueça




Será útil que alguém diga a este senhor, bem como aos que o acompanham na governação do país, que tendo que haver alguém a decidir sobre alguém, é o povo português que decide sobre os governantes e não estes sobre aqueles.
Que os governantes estão na posição que ocupam para fazer cumprir a vontade dos cidadãos e não as suas vontades individuais.
E que alterações de fundo da sociedade não podem resultar das decisões arbitrárias, ainda que fundamentadas em teorias, de um punhado de gente mas sim da decisão e vontade esclarecida de todos os cidadãos.
E, de caminho, recordar-lhes que quem lhes paga o ordenado (e demais mordomias) é conjunto dos portugueses, tornando-os, assim, funcionários públicos.
Eis parte do texto lido hoje, no jornal Público:

Passos diz que cortes nos subsídios são “temporários até 2014”, mas admite passagem a 12 vencimentos

O primeiro-ministro português não excluiu ontem a possibilidade de a Função Pública passar a 12 vencimentos. Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas em Brasília, depois do encontro com a presidente brasileira Dilma Rousseff.
Instado a comentar as declarações do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que deu a entender a existência dessa hipótese, o primeiro-ministro disse: “Muitos países europeus em vez de 14 pagam 12 [vencimentos]. Pode vir a acontecer ou não em Portugal. Não excluo que isso possa vir a acontecer.”
No entanto, Passos Coelho fez questão de insistir que os cortes anunciados são “medidas temporárias até 2014”. Será preciso “saber se depois se retorna [à situação normal]”, mas ainda “é prematuro” dizer. “Isso não acontecerá de forma automática, ressalvou, no entanto.

Imagem: a mesma fonte

Sem comentários: