Não me interessa o
que diz o calendário!
Não quero saber se
a natureza seguiu ou não o seu curso de sempre!
Nem me preocupo
com o facto de a inflação não ter batido a esta porta!
Mas… castanhas
assadas com este calor é que não, bolas! Apetitosas e sorridentes estavam elas.
Mas também estavam quentes.
E castanhas
assadas, quentes e boas, querem-se com humidade no ar e frio nos ossos. Aquele
descascar de castanhas, em que as fazemos saltar de uma mão para outra para que
não nos queime os dedos; Em que, ao levá-las à boca, ficamos a assoprar para não
pelar a língua; Em que, quando finalmente vão a caminho do estômago, o seu
calorzinho bom se espraie pelo corpo e contraste com as sensações da pele e da
cara.
Castanhas assadas é
coisa para Outono/Inverno e ponto final.
Por isso, Oh São
Pedro, chama lá o São Martinho e regula o clima aqui por estas bandas, para que
eu tenha coragem de comprar uma dúzia destas quentes e boas, ainda ao mesmo
preço do ano passado.
Texto e imagem: by
me
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