É daquelas coisas
com piada.
Tal como quando
senti a “nova” Pentax MX nas mãos e os dedos fizeram aquilo que a cabeça já nem
sabia que lembrava, também no trabalho de laboratório acontece o mesmo.
Desde o lembrar as
diferenças entre o 1+50 e 1 para 50 até ao sentir o gozo das inversões do
tanque, do cheiro inconfundível do fixador ao recordar como extrair a película
para a espiral dentro do saco estanque à luz, foram coisas em que nem precisei
de pensar, pese embora não lhes mexa há bem vinte anos.
E a tralha aí
estava, dispersa por várias caixas, que bom trabalho me deu em a encontrar por
completo. E somente os frascos para as soluções de trabalho, bem como o cronómetro,
tiveram que ser novos. Neste caso, longa vida àqueles aparelhómetros que tudo
fazem, incluindo chamadas telefónicas!
Fica-me, agora,
aquela comichãozinha nos dedos, de esperar enquanto seca.
Mas faz parte
daquela disciplina que a película impõe e que o digital despreza: saber dar
tempo ao tempo.
Até porque, como
costumo dizer, as coisas boas da vida fazem-se devagarinho!
Texto e imagem: by
me
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