Ao longo dos anos
tenho tido oportunidade de respirar o mesmo ar que figuras gradas de todos os
tipos de quadrantes – desporto, política, artes…
Para muitos dos
que aqui vão passando, talvez que considerassem como importante o ter estado a poucos,
muito poucos, metros de um Papa. Ou de ter conhecido ao vivo o tom de pele e o
timbre da voz de todos os presidentes da República desde ’74. Ou ainda de ter
ombreado com medalhados de Olímpicos Paralímpicos. E já nem refiro os jogadores
de futebol.
Mas, confesso, o
meu momento alto não foi com ninguém destas categorias.
Foi, antes sim, o
ter tido ao mesmo tempo na minha objectiva José Saramago, Sebastião Salgado e
Chico Buarque De Holanda.
Três muito
grandes, que me fizeram muito pequeno.
São-no, ou
foram-no, pelo trabalho que fizeram, pela criatividade que usaram, pelo que
fizeram e deixaram pelo género humano.
Os outros? Bem,
serão grandes porque é o que dizem deles. Ou porque, em competição, foram
melhores que outros.
Quem é grande é-o,
sem que o tenham que afirmar os demais ou que competir com quem quer que seja.
E estes três são grandes, seja qual for a bitola.
E eu, pequenino
que sou, tive o raro privilégio de estar com eles, juntos, durante mais de uma
hora.
Este troféu nem os
políticos que hoje temos mo conseguirão confiscar!
By me
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