terça-feira, 29 de março de 2011
Volta e meia dá-me na telha
Em dando com uma situação que me incomode e para a qual suponho ter uma solução válida, ainda que de execução dependente de leis ou da sua alteração, entro em contacto com os grupos parlamentares.
Sei que de pouco serve, que não sendo eu membro de nenhum deles e nem sequer deles ser conhecido, o mais natural é ignorarem por completo o que lhes digo.
Mas entendo que faz parte da minha posição de cidadão interventivo fazê-lo.
Desta vez fui surpreendido!
Recebi uma missiva electrónica com o seguinte conteúdo:
“Venho, pelo presente, acusar a recepção do e-mail, datado do dia 19 do corrente mês de Março, que mereceu a nossa melhor atenção e que muito agradecemos.”
Completamente pró-forma, inconsequente e, portanto inútil. Fica a satisfação, no entanto, de saber que alguém o leu e que se deu ao trabalho de responder, ainda que desta forma.
E fica a frustração de ter apenas recebido uma resposta. Dos seis grupos parlamentares, apenas um se deu ao trabalho de responder.
Estão, muito provavelmente, muito ocupados com o escrever de leis, o votar de leis e, nos dias que correm, em salvaguardar o lugar que ocupam.
Esquecem-se que o lugar que ocupam depende dos votos que recebem e ignorar um cidadão é, garantidamente, um voto a menos que recebem.
Esquecem-se estes nossos deputados, que fazem o que fazem para benefício de todos os portugueses e que são por eles pagos para tal. Por outras palavras, é dos meus impostos que sai o seu salário e demais mordomias que recebem. E serem despedidos por incompetência ou descortesia é um risco que correm, quer seja em momento de eleições (que se aproxima a passos largos), quer seja de outras formas, algumas não contempladas na constituição.
Quem foi que me respondeu? Para o caso pouco interessa e não o irei dizer, que me não interessa propagandear um grupo que defende ideais bem divergentes dos meus.
By me
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