domingo, 27 de março de 2011
O aviso
Com esta idade já não é fácil de me enganar. Não é impossível, nem pouco mais ou menos, mas já não é fácil.
Quanto mais não seja porque sei aquilo de que gosto e aquilo de que não gosto, o que facilita as coisas. Quanto àquilo que não conheço e que possa ouvir, perdão, provar, dou o benefício da dúvida.
No caso concreto, eu sabia que não gostava. Em definitivo. Mas tanto insistiram comigo, e que “dá uma oportunidade”, e que “podes até estar enganado”, “vais ver que até gostas”, que lá acedi em ouvir, perdão, em provar o coelho à caçador.
Pois eu não estava enganado!
Não apenas não gostei em definitivo como as dúvidas que pudesse ter sobre a veracidade do que estava a ouvir, perdão, a comer se dissiparam quando o brinde me saiu em cheio: o guizo.
O coelho, de facto, era gato. E mal disfarçado ou confeccionado pelos chefs e ajudantes que trataram de o preparar para esta crise, perdão, refeição que nos está a ser servida.
Fica o exemplo em tom de aviso!
Texto e imagem: by me
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