“…
The need for happiness is very individual, yet here
and now I feel tempted to address the feeling of being coerced, the duty to be
happy. And although the need for happiness is programmed in each of us, the
society and its values orientations inevitably influence its form and
intensity. In the age of construction and satisfaction of desires, the fear of
being unhappy is probably the biggest obstacle to feeling happy, while the antonym
of happiness has became the synonym of abnormality.
…”
Alguém dos que lêem
estas linhas conhece a tradição ou a história da fotografia na Lituânia?
Pois então seremos
pelo menos dois, já que eu também não.
Por isso mesmo,
quando encontrei uma banca dedicada à fotografia naquele país lá do quase norte
e frio, não resisti e fui meter o nariz.
Nada entendo do
idioma, mas a senhora que ali vendia foi simpática, deu-me umas dicas, sempre
em Inglês e quando lhe disse que queria algo representativo da fotografia
lituana, perguntou-me se queria algo mais clássico ou algo mais louco. Textual.
Respondi-lhe a
fotografia, de per si, já é um acto de loucura, rimo-nos e confrontou-me com três
livros. Felizmente bilingues. O orçamento limitou-me a um: “Happiness in
Lithuania”.
Um projecto de um
fotógrafo, Mindaugas Azusilis sobre felicidade.
A fotografia junta
é uma das que constam no livro e que me encanta particularmente. Um aparente
erro técnico, uma quase, mas só quase, simetria, uma tranquilidade interior
reforçada pela evocação da tranquilidade exterior, os jornais à disposição dos
clientes, as mesas e cadeiras modernas e duradoiras… gosto do conteúdo desta
imagem, de singela e complexa que é em simultâneo.
Mas gosto muito
particularmente do formato das imagens, que é respeitado na íntegra no livro em
que são publicadas. Assumidamente horizontal, com enquadramentos cujos centros
de interesse estão quase ao centro mas que, no caso específico, se justificam
em pleno.
Um excelente
trabalho, que me deu vontade de conhecer mais.
Nota extra:
recomenda-se, a quem procurar o seu trabalho, observar a luz natural usada e
relacionar esta e a saturação de cor com a geografia e a localização do país.
O texto em Inglês
no início faz parte da introdução da obra, um de três únicos parágrafos, já que
mais nada faz falta.
By me
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