É uma daquelas
coisas em que posso apostar com a certeza de ganhar:
Em questionando
alguém (ou ouvindo uma conversa que inclua essa pergunta) com “Então esse
Natal?”, a resposta será invariavelmente “Foi bom!” ou “Foi normal!”
E em torno desta
pergunta/resposta, várias coisas se me surgem.
Por um lado, a
pergunta não é feita em resultado de um real interesse em se saber como foi o
Natal. Ou se trata de um vocativo de circunstância, um iniciar de conversa como
quem pergunta sobre o tempo, ou é um pretexto para que o inquiridor possa, de
seguida, falar do seu próprio Natal. Truques!
Por outro lado,
ainda estou para encontrar alguém que diga que o Natal foi mau. É como que uma
obrigatoriedade passar um bom Natal ou, no mínimo, “normal”. Ter um natal mau,
seja lá porque motivo for, é rebaixarmo-nos, é sermos menos que os outros, é
fugir da imposição social de se ter um Natal feliz, de mesa farta e família
reunida, todos sorridentes e de saúde.
Mas talvez que eu
não ande pelos hospitais, pelos vãos de escada, pelos centros sociais, pelos
orfanatos…
By me
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