Confesso que é daquelas
a que não resisto. Velha como a sé de Braga mas, para muitos, novinha em folha.
Em entrando no café
aqui da rua para comprar pão para o jantar, diz-me a empregada que já me
conhece:
“É café?”
Como resposta:
“Quem? Eu? Não!
Sou mesmo uma pessoa. Mas o que eu quero é um café e duas bolinhas, por favor.”
Fica ela a olhar
para mim, ficam os demais clientes a olhar para mim. Um sorriso discreto mas
colectivo.
E eu lá bebo o meu
cafezinho cheio, pago e saio. Com a câmara pendurada no ombro, o saco do pão quente
pendurado na mão, e na alma pendurada a satisfação de ter feito sorrir alguém.
By me
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