Por vezes canso-me
de me ouvir. Mas há conversas que há que repetir, vezes sem conta, para
diversas pessoas. E são muitas com quem troco estas palavras.
Em alguém
dizendo-me “Tenho que ir à loja XXX (Grande Superfície) comprar o livro tal.”,
respondo:
“Se fosse a ti ia
a outra livraria, mais pequena, talvez mesmo de bairro. Estou certo que se não
tiverem to arranjam. E a diferença de preços não será nada que se note por
demais, se a houver.
Mas, com isso, estás
a ajudar a que a diversidade do comércio em geral e das livrarias em particular
exista, com variados editores e autores à disposição e não apenas os que as
grandes superfícies como essa entendem que devem vender.
Para já não falar
na simpatia que, em geral, se encontra nessas lojas mais pequenas e que não é
frequente nessas superfícies.
Além do mais,
essas lojas têm por empregados pessoas que sabem de livros e autores, que
gostam do que vendem, que nas horas soltas estão a ler e não num qualquer
gadjet electrónico. “
Costumam ficar a
olhar para mim meio de lado. E sei que, nalguns dos casos, a conversa colhe
frutos.
Bem hajam os que
procuram as livrarias pequenas e alternativas!
By me
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