Não sei como se
chama. Nunca me fez o especial favor de me dizer seu nome e quem por ali passa
chama-lhe apenas “gata”. Alguns fazem confusão de apelidam-na de “gato”, mas
nunca a vi incomodar-se com isso.
Ainda que seja “vadia”,
há quem ali dentro dela vá tomando conta, com abrigo e comida.
E ela, em troca,
vem juntar-se a nós quando saímos do buraco por uns momentos, gozando o sol e
fumando um cigarro antes de mergulharmos onde o “grande iluminador” não chega.
Talvez porque
gosta de quem lhe dá de comer, talvez porque é sociável, talvez porque não tem
melhor em que ocupar o tempo, certo é que vem dar marradinhas e pedir festas, o
que ninguém lhe recusa.
Mas, para mim, o
melhor de tudo é que se deixa fotografar bem de perto, desde que eu não abuse.
Aqui fica um
retrato de “A Gata”.
By me
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