A conversa surgiu
divertida, por via de um mal entendido. Aproveitando o quebrar do gelo, ganhei
eu coragem e fiz a fotografia que queria.
Do lado de cá do
balcão só havia um homem. Mas eu era o mais novo do grupo de clientes. Que,
enquanto eu mostrava e não mostrava as fotos, me perguntaram rapidinho:
“E em que número
do Jornal da Região vai sair a fotografia?”
Sabendo que não
seria impressa mas antes digital e na web, afirmou toda sorridente uma das que
comigo partilhavam a não existência de bancos naquele balcão:
”Ena! Na Internet
e tudo! Viva o luxo.”
As febres nacionalistas
rectangulares em torno do redondo mantêm-se bem vivas. Tal como algumas ignorâncias
e relativização de valores.
Sem comentários:
Enviar um comentário