Entra um tipo numa estação de correios para tratar do óbvio
de uma estação de correios – o envio de correspondência – e não só tem que
ficar numa fila longa, não só tem que entreter o olhar nas variadas ofertas de
jogos e livros, não só tem que ouvir a solícita funcionária a propor-nos a
compra de uma cautela de lotaria ou mesmo um brinquedo da UNICEF, como constata
que os próprios correios alimentam a mania das bandeiras!
Todo um expositor dedicado ao tema, com bandeiras e cachecóis,
talvez que à dúzia mais baratos, completado com os mesmos orgulhosamente exibidos
desembrulhados e exibidos nas paredes.
Socorro!
A única coisa que valeu realmente a pena de viver aqui
dentro foi o ter tido à minha frente um casal de velhotes, mesmo velhotes, que
se revezavam no estar de pé na fila ou o descansarem os velhos ossos e demais órgãos
numa das poucas cadeiras disponíveis. Mais agradável ainda de ver foi que não
era o que estava de pé que pedia para ser rendido na espera e esforço mas antes
o que estava sentado que se oferecia para a troca e sacrifício.
Bonito de ver!
y me
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