segunda-feira, 25 de junho de 2012

De costas




A vida tem coisas bem importantes e belas para serem vividas.
Algumas são apenas para serem desfrutadas.
Outras implicam lutar por elas para que o pleno se atinja.
Outras ainda não merecem que nos demos ao trabalho de, sequer, nos incomodarmos. Que as primeiras nos dão prazer e as segundas trabalho.

À medida que vamos vivendo vamos definindo estes grupos. Com maior ou menor requinte, com mais ou menos fronteiras entre aquilo que achamos por que vale a pena lutar e aquilo que não queremos, sequer, que nos incomode.
A questão da liberdade, nas suas diversas facetas, sempre fez parte dos meus primeiro e segundo grupo. Faço questão de a desfrutar e faço questão de por ela lutar. Que é uma batalha permanente, que gente há que entende que “Somos todos iguais, mas uns mais iguais que outros”.
Não na minha cartilha, não no meu grupo de convivência.
Mas também sei que, e como dizem os brasileiros, “Não adianta dar murro em ponta de faca”.
Donde, o melhor mesmo em algumas lutas, é ignorar a situação. Não o fazer de conta que não existe. Isso seria o alheamento completo! Mas antes a resistência pacífica, fazendo de conta que a limitação à liberdade não existe e continuando a agir como se nada fosse. Pagando o preço, naturalmente, mas agindo de acordo com a consciência.
Cedo ou tarde, nem que seja pelo cansaço, a vitória sorri e aquilo que agora é limitação à liberdade de agir, de pensar e de ser acaba por cair de podre.
Que as causas nobres nunca são derrotadas: apenas se retarda o seu sucesso.  

By me

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