A vida tem coisas
bem importantes e belas para serem vividas.
Algumas são apenas
para serem desfrutadas.
Outras implicam
lutar por elas para que o pleno se atinja.
Outras ainda não
merecem que nos demos ao trabalho de, sequer, nos incomodarmos. Que as
primeiras nos dão prazer e as segundas trabalho.
À medida que vamos
vivendo vamos definindo estes grupos. Com maior ou menor requinte, com mais ou
menos fronteiras entre aquilo que achamos por que vale a pena lutar e aquilo
que não queremos, sequer, que nos incomode.
A questão da liberdade,
nas suas diversas facetas, sempre fez parte dos meus primeiro e segundo grupo. Faço
questão de a desfrutar e faço questão de por ela lutar. Que é uma batalha
permanente, que gente há que entende que “Somos todos iguais, mas uns mais
iguais que outros”.
Não na minha
cartilha, não no meu grupo de convivência.
Mas também sei
que, e como dizem os brasileiros, “Não adianta dar murro em ponta de faca”.
Donde, o melhor
mesmo em algumas lutas, é ignorar a situação. Não o fazer de conta que não
existe. Isso seria o alheamento completo! Mas antes a resistência pacífica,
fazendo de conta que a limitação à liberdade não existe e continuando a agir
como se nada fosse. Pagando o preço, naturalmente, mas agindo de acordo com a
consciência.
Cedo ou tarde, nem
que seja pelo cansaço, a vitória sorri e aquilo que agora é limitação à
liberdade de agir, de pensar e de ser acaba por cair de podre.
Que as causas
nobres nunca são derrotadas: apenas se retarda o seu sucesso.
By me
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