Acordado por uma
insistente e ruidosa buzina de automóvel aqui na rua. Ecoando nos prédios e
entrando violentamente pela minha janela.
Vim à janela, de
mau humor como qualquer cidadão normal, e constato o que já suspeitava: um
carro mal estacionado impedia a saída de um outro.
Raisparta! Porque raio
tenho eu que ser incomodado, retirado abruptamente dos braços de Morfeu, por
uma questão que me não diz respeito. Logo eu, que nem carta, quanto mais carro
tenho?
Grave mesmo foi
quando, passados mais de 45 minutos, sou de novo acordado, desta feita pela
potente sirene de emergência. Insistentemente, soava na praceta e acordava
aqueles (eu) que ainda conseguiam ter alguma paz para um último restinho de
sono.
Pois o carro
patrulha, em chegando ao local, não encontrou melhor expediente para resolver a
questão que incomodar toda a gente!
Sei que acabaram
por autuar o carro em transgressão.
Sei que, depois de
uns minutos de sirenes várias (nem eu sabia que havia tantas num carro patrulha)
acabaram por contactar via rádio quaisquer outras entidades policiais.
E sei que, passado
um bom quarto de hora depois da chegada da polícia, os carros seguiram o seu
caminho, que ouvi p’la janela o engasgar do arranque do carro bloqueante.
Mas também sei,
que se me ficaram na memória, quais as caras dos donos do que bloqueava e do
que estava bloqueado.
Em os encontrando,
um ou outro, ouvirão! Não uma buzina ou sirene, mas as palavras de desagrado de
quem não conseguiu acabar o sono
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário