Fiz
esta fotografia nos inícios de Novembro do ano passado. O cartaz estava num
painel publicitário bem no caminho que frequento diariamente.
Serviu
a imagem para ilustrar o que penso da conflituosidade dos tempos que correm, a
crise que também se abateu sobre uma classe dita “abastada” e a necessidade de
se recorrer a advogados para se resolver problemas. E de como qualquer uma
destas questões me incomoda.
Nem o
texto em causa nem a imagem são brilhantes, pela que quase não me recordava
deles quando ontem percebi o quão boa é a fotografia.
É que
a descubro num espaço web, sem referência a autor (eu), ao texto que a
acompanhava (meu) e re-publicada por um advogado.
Achei
graça à ironia da situação (use-se o conceito de ironia também na palavra “graça”)
e deixei um comentário onde ela foi publicada. Se bem me recordo do que
escrevi, referia eu o não constar o autor (eu mesmo) e o facto de nela se falar
de justiça. E deixei um link para a minha própria publicação.
Resultado?
Escassos minutos depois, talvez nem cinco, estava a imagem não acessível. Não
sei se porque apagada se por eu mesmo ter sido bloqueado. E, apesar de eu estar
identificado ao comentar, nem uma palavra de resposta.
Sendo
que quem da fotografia se apropriou não é das minhas relações, nem sequer lhe
fixei o nome, o que é pena. Teria ido ao seu espaço deixar a minha opinião –
bem clara e sem rodeios – sobre o que penso.
Que,
além do se ter apropriado da autoria da fotografia (uma simples referencia ao
autor teria sido suficiente), o “sair de fininho” como se nada se tivesse
passado e sem justificações deixou bem claro a sua atitude perante a justiça
dos actos. E, no caso, perante o seu próprio ofício.
Sendo
certo que a minha opinião sobre as práticas da advocacia já não era a melhor,
depois disto garanto que não subiu na minha escala de valores.
Entenda-se,
no entanto, que o meu ego ficou cheio ao saber que uma fotografia minha que não
tenho em grande conta foi considerada suficientemente boa para que um advogado
cometesse tal acto.
By me
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