É assim:
Um tipo quer
ilustrar uma ideia. Anda às voltas com ela, tenta isto, tenta aquilo, mas não
encontra a solução que satisfaça aquele todo que se quer.
E parte para
outras abordagens, quiçá mais corriqueiras, mas que servem o pretendido. No
entanto…
No entanto, pelo
caminho, ficaram pistas para outras soluções, de outros problemas ou até, e sem
se o saber, outros problemas que nem sequer se sabia que existiam e para os
quais há que encontrar novas repostas.
Talvez que seja
isso que está na essência do ser Humano: o constatar que para cada resposta há
sempre mais perguntas.
Alguns há que
apenas se apercebem delas e seguem em frente, que as novas questões conduzem a
outros caminhos. E dá trabalho desbravar novos caminhos. São a maioria.
Outros, porventura
raros, ficam inquietos com as respostas que não têm. E procuram-nas.
É esta fotografia
importante? Nada! Mas é a resposta a perguntas que desconhecia há umas horas
atrás. Uma resposta, que muitas outras serão possíveis, tantas quantos os que
se debruçarem uma equação improvável: um velho e puído banco de madeira, um
candeeiro e um guizo de gato.
Nada importante,
portanto. Excepto ser uma resposta.
By me
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