Há uns anos, não muitos,
um compincha que vive longe de Portugal viu uma notícia on-line sobre a morte
de Vasco Granja.
Sendo este
companheiro fã da banda desenhada e do cinema de animação, tratou de fazer um
elogio fúnebre na sua página do Facebook.
Acontece que alguém
numa redacção viu esse post e lançou o alerta. Logo trataram de produzir uma
notícia sobre a vida do falecido. Elogiosa, por certo.
Felizmente que
alguém mais atinado foi investigar e reparou que a notícia referida
originalmente já tinha uns anos de publicada. E fez abortar o trabalho que então
se desenvolvia.
Hoje foi algo de
semelhante.
Um jornal avançou com
um resultado do pedido de habeas corpus feito sobre o caso Sócrates. E publicou
isso na sua página on-line.
Minutos depois,
mais três publicações a replicavam, dando por certo a aprovação e a eminente
libertação do ex-PM.
Isto apesar de
estar agendado para umas horas depois a comunicação oficial do veredicto.
Acontece que se
tratara de um engano, do qual uma das outras publicações, minutos depois, dava conta e pedia desculpa pelo erro que
publicara, explicando como fora na conversa. As outras limitaram-se a produzir
uma outra notícia sobre o tema, mas omitindo o erro e a origem.
É assim que as notícias
se fazem. Um jornal publica e, sendo credível, os demais replicam sem confirmação.
E os boatos fidedignos espalham-se. Porque onde cai uma folha, caiem todas as
outras.
(De notar que a
redacção referida na primeira parte deste texto não foi no logro e preferiu
aguardar por uma confirmação oficial)
By me
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