quarta-feira, 14 de maio de 2014

A luz do Norte



E depois há aquela pergunta básica – digo eu – que se formula assim:
Porque motivo pintores e fotógrafos do séc. XIX e início do séc. XX queriam estúdios com janelas, de parede ou de tecto, mas viradas a Norte?

Para quem não sabe (e há quem o não saiba e devesse) esta escolha baseava-se no facto de, desta forma, a luz que entrava por estas janelas ser constante ao longo de todo o dia, tanto em quantidade, como em cor como em ângulo, permitindo trabalhos prolongados e com o mesmo tipo de luz.
Claro que falamos numa época em que a luz artificial era de má qualidade, fruto da queima de gás ou petróleo, exalando cheiros e fumos e pouco simpática para haver em quantidade e lugares fechados. E arriscado, naturalmente.

O maior ou menor contraste lúmico era obtido através de cortinas pretas que se corriam, aumentado ou diminuindo a área por onde entrava a luz e, consequentemente, criando luz mais dura ou mais suave.

By me 

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