E depois há aquela
pergunta básica – digo eu – que se formula assim:
Porque motivo
pintores e fotógrafos do séc. XIX e início do séc. XX queriam estúdios com
janelas, de parede ou de tecto, mas viradas a Norte?
Para quem não sabe
(e há quem o não saiba e devesse) esta escolha baseava-se no facto de, desta
forma, a luz que entrava por estas janelas ser constante ao longo de todo o
dia, tanto em quantidade, como em cor como em ângulo, permitindo trabalhos prolongados
e com o mesmo tipo de luz.
Claro que falamos
numa época em que a luz artificial era de má qualidade, fruto da queima de gás ou
petróleo, exalando cheiros e fumos e pouco simpática para haver em quantidade e
lugares fechados. E arriscado, naturalmente.
O maior ou menor
contraste lúmico era obtido através de cortinas pretas que se corriam,
aumentado ou diminuindo a área por onde entrava a luz e, consequentemente,
criando luz mais dura ou mais suave.
By me
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