Agora
qualquer gabiru cria e anuncia “workshops”. E os incautos vão, pagando
naturalmente.
Acontece,
porém, que não se tratam de “workshops”, no sentido de ir aprender e fazer
algo. Que isso é regra geral caro, difícil de organizar e necessita de recursos
(espaço, consumíveis, tempo…)
Aquilo
que vem sendo anunciado como “workshop” são, as mais das vezes, palestras, com
debates incluídos. Sem exercícios, sem prática, sem mais nada que os
participantes façam que não seja ouvir e, eventualmente, fazer perguntas ou
observações.
Acontece
que uma “palestra” ou “aula aberta” desperta pouco interesse e,
consequentemente, pouca participação. Com poucas inscrições e poucos pagamentos
por elas. Ao contrário de um “workshop”.
Os
“chicos espertos” sabem-no e jogam com isso: com os termos. E os incautos vão.
Coitados!
Aprende-se
muito em palestras. Sem dúvida!
Mas
quero ser eu a decidir se vou ouvir e, eventualmente, falar, ou se vou fazer
algo de prático, conjugado com o que oiça, para aprender.
E
se há coisa de que não gosto é de ser enganado!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário