Ao
longo da minha carreira profissional tive oportunidade de trabalhar com ele
diversas vezes. Não gostei!
E
se já não gostava nem um nico das opiniões que defendia, gostei menos ainda da
forma como nos tratava, aqueles que faziam questão de tratar por igual fosse
quem fosse que se sentasse nos estúdios.
Não
gostei, igualmente, de ter sido ludibriado por uma equipa de reportagem ao seu
serviço que, dizendo ser para um canal de televisão on-line, estava de facto a
recolher depoimentos para a sua campanha eleitoral, tendo-me usado para tal.
Infelizmente, a juíza instrutora do processo arquivou-o, depois de inquiridas
todas as partes, dizendo que, não sendo ético, não era crime. Não me espanta!
Tal
como não me espanta ler um artigo onde defende a extinção da fiscalização prévia
de constitucionalidade de leis e pondo em causa a fiscalização posterior. Seria
de esperar da sua parte esta e outras opiniões equivalentes. É uma questão de
coerência e ele tem-no sido.
Mas
há uma coisa que me incomoda ainda mais, para além do que é público e das suas
relações com a minha pessoa: é que frequentámos ao mesmo tempo o mesmo liceu,
ainda que com dois anos de diferença, e eu não fiz nada então para evitar o que
hoje acontece. Morrerei com esse peso na consciência!
De
quem falo? De Pedro Santana Lopes.
By me
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