Serei tudo aquilo que me quiserem chamar e mais um par de
botas.
Mas o que é certo é que desconfio que o que neste momento se
passa no Partido Socialista não é uma luta de poder, não é fruto de circunstâncias
bpontuais e conjunturais mas antes uma jogada prevista e calculada, há muito tempo.
Com o definido objectivo de, após as eleições europeias se substituir
o líder em vigor – que não possui carisma algum – por um outro – esse sim, de quem
se ama ou odeia – e, com isso, preparar uma forte campanha para as legislativas
do ano que vem.
Mais ainda, acredito que a eleição de Seguro como líder do PS
foi já nesse sentido, já que se previa ser impossível fazer uma oposição forte
e eficaz à coligação no poder. E haveria que deixar a coligação fazer o papel
de”mau da fita”.
Neste momento, e nos tempos que se avizinham até às eleições
legislativas, já Sócrates pouco mais é que uma lembrança e o líder do PS, gasto
numa luta vã e inglória, é alguém para colocar de lado e escolher alguém que,
de facto, colhas as simpatias dos eleitores.
Resta saber – e presumindo que esta minha “teoria da
conspiração” está correcta – se José Seguro saberia da “tramóia” ou se terá
sido algo congeminado pelos barões do partido e retirada da manga como se de
natural se tratasse.
1 comentário:
Caro JC Duarte,
Ou muito me engano ou tem mesmo razão e é mais um déjà vu a fazer lembrar a chegada do cangalheiro Sócrates à liderança do PS substituindo um tal de Ferro Rodrigues.
Cumprimentos,
Joel Mota
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