É
uma daquelas guerras que venho alimentando há muitos anos: Eu não tenho máquinas
fotográficas!
Tenho
máquina de lavar roupa, tenho máquina de escrever, teria máquina de cortar relva
se tivesse jardim… agora para fotografar não tenho máquina.
Mas
tenho diversas câmaras fotográficas, isso tenho.
Não
é uma questão linguística. Apenas. É mesmo uma questão de respeito pelo
equipamento fotográfico e pela história. Que a que lhe deu o nome, em pleno
Renascimento, era chamada “câmara obscura”.
E,
quanto ao resto, como se apelida as que fazem cinema ou vídeo? Câmara ou máquina?
Em
última análise, trata-se de um equipamento com um compartimento fechado (câmara),
onde fazemos chegar a luz de forma controlada. Tal como numa câmara isobárica,
onde controlamos a pressão atmosférica. Ou uma câmara frigorífica, onde
controlamos o frio. Ou ainda uma câmara anecoica, onde controlamos ondas sonoras.
Ou, e para dar só mais um exemplo, a câmara legislativa, igualmente fechada,
onde são controladas e produzidas as leis.
Claro
que lhe podem chamar de máquina. Ou de batata frita. Ou ainda de Iznogoud.
Mas,
para mim, são câmaras fotográficas e não abro mão do nome. Nem delas.
By me
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