sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Este poderia ser o fim da garrafa!



Sabendo-a quase a acabar, quando hoje fui ao supermercado procurei por mais do whisky de que gosto: “Canadian Club”. Não encontrei.
Mas encontrei uma funcionária a quem perguntei se teriam ou se estariam à espera.
Olhou para mim com cara de espanto e disse-me que não tinham. E acrescentou que nunca tinham tido. Olhei para ela enquanto ela olhava para mim. Ainda lhe perguntei há quanto tempo ela ali trabalha, ao que me respondeu que um ano. Afastei-me.
Tive vontade de ali mesmo deixar o meu carrinho de compras, vir até casa e regressar com a garrafa, que sabia estar quase no fim. E que tem um código de barras que facilmente seria identificado no sistema da loja. Mas desisti.
Aquela mocinha era capaz de olhar para mim e dizer-me que nunca me tinha visto. Que se a sua noção de “nunca” se restringe a um ano, nada impede que encolha para vinte ou trinta minutos.
Amanhã, em estando em Lisboa, procurarei por ele numa loja da especialidade. Daquelas que também sabem o que é e possuem para venda “Angostura”.


Nota extra: O que está no copo não é o fim da garrafa porque o bebi antes de me lembrar de fotografar. Recorri a uma imagem de arquivo, cujo conteúdo é muito semelhante.

By me 

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