Sabendo-a
quase a acabar, quando hoje fui ao supermercado procurei por mais do whisky de
que gosto: “Canadian Club”. Não encontrei.
Mas
encontrei uma funcionária a quem perguntei se teriam ou se estariam à espera.
Olhou
para mim com cara de espanto e disse-me que não tinham. E acrescentou que nunca
tinham tido. Olhei para ela enquanto ela olhava para mim.
Ainda lhe perguntei há quanto tempo ela ali trabalha, ao que me respondeu que
um ano. Afastei-me.
Tive
vontade de ali mesmo deixar o meu carrinho de compras, vir até casa e regressar
com a garrafa, que sabia estar quase no fim. E que tem um código de barras que facilmente
seria identificado no sistema da loja. Mas desisti.
Aquela
mocinha era capaz de olhar para mim e dizer-me que nunca me tinha visto. Que se
a sua noção de “nunca” se restringe a um ano, nada impede que encolha para
vinte ou trinta minutos.
Amanhã,
em estando em Lisboa, procurarei por ele numa loja da especialidade. Daquelas
que também sabem o que é e possuem para venda “Angostura”.
Nota
extra: O que está no copo não é o fim da garrafa porque o bebi antes de me
lembrar de fotografar. Recorri a uma imagem de arquivo, cujo conteúdo é muito
semelhante.
By me
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