“Conhece-te
a ti mesmo!” é uma velha máxima que muitos entendem como exclusivo da
personalidade. E será verdade, mas não toda a verdade.
O
conhecermos as nossas capacidades e peculiaridades físicas é uma mais valia
naquilo a que chamamos de bem-estar.
Uma
das coisas que geralmente não conhecemos a sério é sobre o nosso sono.
Costumamos dizer que necessitamos de “tantas” horas de sono em função de
sabermos que, em a dormirmos, acordamos bem. Tal como sabemos posições, lados
da cama, sensibilidade à luz e ao som… mas há algo que a maioria não sabe sobre
o seu próprio sono e que os poderia ajudar em muito.
Uma
noite bem dormida não é um ciclo inteiro de sono. Ao contrário do que pensamos,
são dois ciclos somados. Muitos já acordaram com poucas horas de sono e, apesar
de fisicamente cansados, a cabeça funciona perfeitamente. E muitos já acordaram
depois de muitas horas de sono com a cabeça ainda sonolenta e pesada.
Sucede
isto porque esse acordar aconteceu no final do primeiro ciclo apenas ou, no
segundo caso, a meio do terceiro ou quarto ciclo.
Saber
quanto dura o nosso ciclo de sono e programarmos a nossa noite para um, dois,
três ou mesmo quatro ciclos é ter a certeza que o acordar será bem disposto. E,
mesmo naquelas situações em que sabemos serem particularmente curtas as noites,
acertá-las para um ciclo é mais que vantajoso.
Para
os que dizem precisar de sete horas por noite, considerem que um ciclo são três
horas e meia. E por aí fora.
E
para os que tiverem dúvidas sobre isto, pensem naquelas ocasiões em que dizem
estar cheios de sono e que precisam de uma sestazinha. Meia-horita ajuda, mas
acorda-se “baralhado”. Mas se corresponder ao tal ciclo, que é diferente de
pessoa para pessoa, o acordar é suave e bem disposto.
Da
próxima vez que tiver uma noitada, ajuste o seu despertador para um ciclo
apenas. Ou, se estiver muito cansado, ajuste-o para três ciclos completos. O
seu corpo e a sua cabeça agradecer-lhe-ão.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário