Numa
daquelas lojas de carne picada no pão, com molhos hiper-calóricos, colas a copo
e batatas que talvez o tenham sido, cujo nome se espalha por todos os
continentes e que foi apelidada de ícone do imperialismo (talvez que o seja)
uma senhora senta-se com duas crianças.
Na
mão um tabuleiro contendo dois copos de gelado, daqueles que serão de morango,
ou frutos silvestres ou quejando. O meu era de chocolate.
Os
olhos dos catraios, ele com uns sete anitos, ela talvez com menos dois,
brilhavam mais que o sol, com sorrisos quase maiores que as caritas. E a
distribuição foi equitativa por pesos: uma para a senhora, o outro a dividir
pelos petizes.
Depois
de abrir o saquinho da colher higienizada, e antes de a mergulhar na fresca e
apetitosa mistela, diz o garoto:
“Obrigado
mãe.”
Foi
bonito de ver e muito mais de ouvir!
By me
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