Há
dois anos, salvo erro, alguém publicou numa rede social um link de um jornal de
grande credibilidade onde se noticiava o falecimento de Vasco Granja.
Alguém,
numa redacção, deu crédito a quem divulgou, deu crédito ao jornal que o
noticiava e, em consequência, trataram de fazer um texto de obituário, com tudo
o mais que o acompanharia.
Felizmente
alguém parou um pouco para pensar, analisou a página do jornal referido e
constatou que a notícia datava de 2009. Três anos antes.
Agora…
Agora
alguém constatou que o Presidente da República não tinha publicado as mensagens
de condolências aos familiares dos bombeiros tombados a combater os incêndios.
Mas tinha publicado notas de condolências aos familiares de figuras de casas
reais da Europa e de economistas portugueses.
E
este alguém divulgou esta ausência nas redes sociais e foi “um vê se te avias”
com protestos e mensagens em consonância com o sentimento de injustiça perante
esta falha do mais alto magistrado da nação.
Hoje
ocorreu mais uma tragédia. Faleceu mais uma bombeira em defesa do país e na
frente de fogo.
Acto
continuo foi divulgado que o Presidente da República enviou a mensagem de
condolências e os media não perderam a oportunidade para o relatar, antes que
as redes sociais do caso falassem.
Pergunto-me
quem está ao serviço de quem, quais os critérios que regem o gabinete de
comunicação da presidência da república e quais os critérios das direcções de
informação e de redacção.
By me
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