quinta-feira, 29 de agosto de 2013



Há dois anos, salvo erro, alguém publicou numa rede social um link de um jornal de grande credibilidade onde se noticiava o falecimento de Vasco Granja.
Alguém, numa redacção, deu crédito a quem divulgou, deu crédito ao jornal que o noticiava e, em consequência, trataram de fazer um texto de obituário, com tudo o mais que o acompanharia.
Felizmente alguém parou um pouco para pensar, analisou a página do jornal referido e constatou que a notícia datava de 2009. Três anos antes.
Agora…
Agora alguém constatou que o Presidente da República não tinha publicado as mensagens de condolências aos familiares dos bombeiros tombados a combater os incêndios. Mas tinha publicado notas de condolências aos familiares de figuras de casas reais da Europa e de economistas portugueses.
E este alguém divulgou esta ausência nas redes sociais e foi “um vê se te avias” com protestos e mensagens em consonância com o sentimento de injustiça perante esta falha do mais alto magistrado da nação.
Hoje ocorreu mais uma tragédia. Faleceu mais uma bombeira em defesa do país e na frente de fogo.
Acto continuo foi divulgado que o Presidente da República enviou a mensagem de condolências e os media não perderam a oportunidade para o relatar, antes que as redes sociais do caso falassem.

Pergunto-me quem está ao serviço de quem, quais os critérios que regem o gabinete de comunicação da presidência da república e quais os critérios das direcções de informação e de redacção.

By me 

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