Ser
criativo não é, forçosamente, ser diferente dos outros.
Ser
criativo é imaginar algo, vindo de dentro e com as influências naturais do ser
humano e da cultura, e colocar isso mesmo em prática.
Nos
tempos que correm, na nossa sociedade e respectiva cultura, não é possível não
conhecer o trabalho de terceiros. E, com esse conhecimento, não sofrer dele
influências.
E
se no séc. XIX era possível haver gente a criar a mesma coisa em pontos
diferentes do globo, sem que soubessem uns dos outros, hoje, com a globalização
e as auto-estradas da comunicação, isso é quase impossível.
A
probabilidade de se fazer algo ou seguir um trilho original à escala mundial é
cada vez menor.
A
criatividade está em saber aproveitar as inúmeras influências que se tem e
criar algo que, não tendo por objectivo ser original, seja oriundo de dentro do
próprio.
Encontrar
quem nos pague para fazer isso é bom. Mas encontrarmos satisfação nisso é muito
melhor.
A
competitividade, e vemo-lo na economia e no desporto, mede-se hoje em fracções
de segundo e gráficos coloridos. Mas como se mede ou compara da harmonia de uma
composição, de um jogo de acordes ou de riscos de luz?
Ser
criativo é materializar os que nos vai na alma.
By me
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