sábado, 24 de agosto de 2013

Lembrete de coisas a não fazer



Já não quero falar na impossibilidade de se embarcar num carro-eléctrico num sábado de Agosto. Para além do guarda-freio, creio que mais ninguém fale português. P’lo menos de origem que, e para além do enxame de carteiristas, os turistas não o fazem mais que “obrigado”. E mal.
Bem mais difícil que subir num destes transportes públicos, é conseguir embarcar no que tem como paragem quase obrigatória a feira da ladra. Não sei algum local de romaria por essa Europa fora (Torre Eifel, Torre de Londres, Ramblas, Prado ou Praça de São Pedro) estarão tão fracamente servidas de transportes.
Claro que ir à feira da Ladra em Agosto equivale a uma ida a uma sauna, com a desvantagem de se estar vestido. Ele é o calor do estio, ele é o calor humano, ele é o calor do discutir preços, ele é a emoção fervente de se encontrar “aquela” peça… Claro que um alfacinha de gema sabe que se começa por cima e se vai descendo, memorizando o quê, por quanto e quem vende o que nos interessa, fazendo um mapa mental de onde interessa ir depois de tudo explorado.
Obviamente que outro aspecto a ter em causa ao ir à Feira da Ladra em Agosto é ter-se o cuidado de não levar sacos vazios connosco, para além de levar pouco dinheiro. Não ter isto em linha de conta, uma coisa, a outra ou ambas, é querer regressar-se com excesso de peso nos ombros e falta de peso na carteira. Voluntário ou não!
Mas o pior que nos pode acontecer ao ir à Feira da Ladra em Agosto é ter que levar com um anúncio destes enquanto se espera p’lo eléctrico (em plena hora de almoço já meio vazio) no regresso.

Fica assim um lembrete de algo a não fazer: ir à Feira da Ladra em pleno Agosto.

A menos que queiramos regressar com pequenas preciosidades (tamanho e custo), a maioria das quais inúteis que não para satisfazer o prazer de ter algo que será útil algures no futuro mas que se não sabe quando.

By me

Sem comentários: