Repito-me:
tenho uma notória aversão a arrumações!
Claro
que o trabalho que dão é grande. Tanto maior quanto mais protelarmos a coisa.
Claro
que os critérios são sempre discutíveis, mesmo que a solo: Tamanhos? Autores? Género?
Utilidade? Antiguidade?
Claro
que a exiguidade do espaço, obrigando a puzzles pouco simpáticos não ajuda nem
um pouco. Nem no fazer nem na vontade de tal.
Mas
o que mais me desagrada nas arrumações é o tempo que irei perder, durante muito
tempo, na procura de algo que, estando muito bem arrumado, não sei onde o
arrumei.
Por
outro lado, o arrumar passado muito tempo sobre a anterior arrumação, dá-nos a
alegria de encontrar aquilo de que já não nos lembrávamos ou que nem desconfiávamos
onde estaria.
Ou
a tristeza de descobrir que aquele livro comprado recentemente, afinal, já cá
estava, na pilha dos “para ler”. Neste caso, pode redundar na alegria de alguém,
um terceiro, que pode engrossar a sua própria biblioteca mas que, cedo ou
tarde, acabará por ter o mesmo problema: odiar arrumações!
By me
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