Foi este o nome
que me deu quando lho perguntei, depois de ter feito a fotografia.
O meu pedido não
surgiu do nada. Antes disso tinha-a ajudado, bem como a um rapaz, a erguer e
fixar uma estrutura de canas. Os seus métodos não apenas não estavam a resultar
como, mesmo que resultassem, acabaria tudo no chão muito em breve.
Acerquei-me,
dei-lhes uma ou duas dicas, segurei enquanto tentavam dar os nós, acabei por
ser eu mesmo a dá-los e, no fim, expliquei-lhes o porquê deste sistema de fixação
resultar e não o deles. Porque os triângulos não se desmontam a menos que
quebremos as suas arestas.
Ficou ela a olhar
para mim, com cara de caso, e fez-me uma pergunta que me desconcertou: “Que faz
você na vida?”
“Operador de câmara
de tv e, nas horas vagas, umas fotografias”, disse mostrando-lhe as câmaras que
trazia penduradas.
“Ah! Então e como
sabe isso dos triângulos e de matemática?”
Foi a minha vez de
a deixar a olhar para mim, desconcertada: “Cultura geral, aquela coisa que
sabemos depois de esquecermos o que aprendemos na escola.”
Acho que foi por
vingança que me deu o nome de “Rainha de Inglaterra” quando lho perguntei.
Solenemente tirei o meu bloco de apontamentos e escrevi-o. E mesmo que, depois
disso, me tivesse dado o nome de baptismo, Seria sempre este que usaria eu
aqui.
Onde foi tudo
isto? No Parque Eduardo VII, aquando da instalação da “Primavera Global” que
por lá agora decorre. Fica esta primeira abordagem.
By me
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